Desemprego atinge menor taxa da história e país bate recorde de trabalhadores com carteira assinada

Desemprego atinge menor taxa da história e país bate recorde de trabalhadores com carteira assinada

Foto: Eduardo Ramos (Arquivo/Diário)

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,8% no segundo trimestre de 2025, o menor índice desde o início da série histórica da PNAD Contínua, em 2012. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e já consideram os novos parâmetros do Censo Demográfico de 2022.


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A queda de 1,2 ponto percentual em relação ao trimestre anterior representa uma redução de 1,3 milhão de pessoas desocupadas. Em relação ao mesmo período de 2024, são menos 1,1 milhão de brasileiros em busca de emprego. No total, 6,3 milhões de pessoas estão sem trabalho no país, enquanto a população ocupada chegou a 102,3 milhões, o maior patamar já registrado pela pesquisa.


Outro destaque do levantamento é o número de trabalhadores com carteira assinada, que atingiu 39 milhões, também o maior já registrado. O setor privado como um todo (com e sem carteira) somou 52,6 milhões de empregados, crescimento de 3% em relação ao ano anterior.


A informalidade, apesar de ainda alta, caiu para 37,8%, com 38,7 milhões de pessoas atuando sem vínculo formal. O número também representa leve queda em relação ao mesmo período de 2024, quando era de 38,6%.


O setor público também bateu recorde: 12,8 milhões de trabalhadores atuam em órgãos e instituições governamentais, com alta de 5% no trimestre. Já o número de trabalhadores por conta própria foi estimado em 25,8 milhões, crescimento de 3,1% no ano.


Outro indicador relevante foi a taxa de subutilização, que caiu para 14,4%, a menor da série histórica. Isso inclui pessoas que trabalham menos do que gostariam ou que estão disponíveis para trabalhar, mas não procuram emprego.


Por fim, o rendimento médio real habitual também subiu e atingiu o maior valor da série, com R$ 3.477, alta de 3,3% na comparação anual. A massa de rendimento da população ocupada foi estimada em R$ 351,2 bilhões, novo recorde histórico.

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